domingo, 6 de maio de 2012

Oração para um dia livre da escravidão religiosa



Pai nosso que não estais nos céus,
Esquecido seja o teu nome,
Não nos venha a nós o teu reino,
Nem seja feita a sua vontade;
Nem na terra nem no céu.
O pão nosso de cada dia, não nos dar hoje
E esqueça as nossas dívidas.
E evidentemente nós não podemos esquecer os nossos devedores;
E não se importe se entrarmos em tentação,
Nem livrai-nos do mal;
Porque teu não é o reino, o poder e a glória.
Se fosse dividiria conosco.
Para sempre...
Amém.

Paulo Cerqueira

domingo, 8 de abril de 2012

O auto-engano


Vou me render ao primeiro homem que vencer o abraço fatal da morte, ou também vencer o envelhecimento progressivo das células. Este homem será digno da minha aceitação, pois demonstrara poder em vida. Estarei então ciente de que existe uma santidade, ou um Deus vivo. Poderei então, chamá-lo de pai, na certeza de que minhas preces serão escutadas e que as mesmas não serão direcionadas para o nada, como é a de bilhões de pessoas que todos os dias em suas orações, olham para o céu com suas petições e lamentações, cometendo o auto-engano; alimentando assim o seu deliro humano. No céu, não há divindades, mas apenas corpos celestes e o vácuo do espaço sideral. Isso nos é sabido por que assim nos tem revelado a ciência. Livros divinos como a Bíblia não nos faz essas revelações. Claro, penso que os autores das escrituras sagradas, não entendiam nada de astronomia, ou a ciência ainda não havia evoluído o suficiente nesta época. Até mesmo a existência dos dinossauros passara em branco, o que hoje para nós é publico e notório.
É publico também a existência de santidades e deuses mortos
É notório também a cegueira humana generalizada que não deixa de acreditar nos fatos mais absurdos que se tem notícia; tais como santidades e deuses mortos.
O pior cego é aquele que sente a verdade diante dos seus olhos e ignora não vê-la. O delírio que corrompe o homem a milênios, precisa ser o mais rápido possível exterminado, acreditar e pedir a santidades e deuses mortos é o mesmo que acreditar numa pedra e pedir algo a ela.
Sua fé nada mais é do que a arte de acreditar nas coisas mais absurdas, tais como existentes e inexistentes.
Foi dito a você que sua fé pode remover montanhas; então lhe pergunto: Você seria realmente louco a ponto de tentar remover uma montanha? Tenho toda convicção que pela sua fé não seria nem mesmo possível remover um grão de areia do armário, seja sua fé do tamanho que for; mas se você quiser tentar tente, caso não consiga, use um espanador.
Quem sabe depois de o grão de areia removido, Possa também você ser removido do seu auto-engano, do seu Delíro e da sua fé.
Absurda, que o tem cegado por todo o seu tempo.
Quando se enxerga bem, o absurdo não existe. Porque o pior cego é aquele que ver com bons olhos; e quase sempre nega a realidade dos fatos.

Paulo Cerqueira