Proposta do filósofo Botton é de que o ateísmo deixe de ser uma 'seita'
Os críticos do Botton ainda não entenderam que o filósofo é propositivo. Ele acredita que os ateus deveriam aprender com as religiões como se comunicar com as pessoas -- com o uso da arte, entre outros recursos.
Ao se julgar pelo título do livro, a proposta de Botton é ousada e merece uma reflexão. Ele propõe o ateísmo como uma espécie de religião -- ou com algumas características dela -- como forma de atingir mais pessoas. Seria uma religião da não religião.
É como se ele tivesse propondo um plano de expansão para o ateísmo, para que deixe de ser uma 'seita'.
Eu diria que Botton, nesse caso, está pensando grande ou, por outra, sendo mais objetivo do que o o líder ateísta Richard Dawkins.
Pelo que percebo, Dawkins empolga muito os ateus, mas não as demais pessoas, incluindo crentes não fanáticos e as não religiosas. Assim, claro, o ateísmo não crescerá em proporção desejável.
Talvez a proposta de Botton seja uma alternativa ao proselitismo de Dawkins, porque pregar ateísmo para ateus -- e é o que está ocorrendo -- não faz sentido.
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