sábado, 26 de novembro de 2011

Deísmo

O deísmo é uma postura filosófico-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a idéia de revelação divina. É uma doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas como a revelação directa, a fé ou a tradição. Os deístas em geral rejeitam a religião organizada e o(s) deus(es) - dito(s) - “revelado(s)”, argumentando que Deus é o criador do mundo mas que não intervém de forma alguma nos afazeres do mesmo, embora esta posição não seja estritamente parte da filosofia deísta. Para eles, Deus se revela através da ciência e as leis da natureza. O deísta não necessariamente nega que alguém possa receber uma revelação directa de Deus, mas essa revelação será válida ´´só´´ para uma pessoa. Se alguém lhe diz que Deus se revelou, para ele será uma revelação secundária e ninguém é obrigado a segui-la. Isto implica a possibilidade de estar aberto às diferentes religiões como manifestações diversas de uma mesma realidade divina, embora não crendo em nenhuma como “verdadeira” ou “totalmente verdadeira”. Características Os deistas acreditam em Deus, mas frequentemente se encontram insatisfeitos com as religiões e apresentam geralmente estas afirmações que os diferenciam dos teístas praticantes. 1- Creio em Deus, mas não pratico nenhuma religião em particular. 2- Creio que a palavra de Deus é o Universo e a natureza, mas não os livros "sagrados" escritos por Homens. 3- Gosto de usar a razão para imaginar como será Deus e não apenas aceitar que me doutrinem. 4- Acredito que os ideais religiosos devem tentar reconciliar e não contradizer a ciência. 5- Creio que se pode encontrar Deus mais facilmente fora do que dentro de uma igreja. 6- Desfruto da liberdade de procurar uma espiritualidade que me satisfaça. 7- Prefiro guiar minhas opções éticas pela consciência e reflexão racional a aceitar as opções ditadas pelos livros "sagrados" ou autoridades religiosas. 8- Sou um pensador individual, cujas crenças religiosas não se formaram por tradição ou autoridade de outros. 9- Creio que religião e Estado devem estar separados. fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/De%C3%ADsmo

Quais são os equívocos mais comuns sobre o nascimento de Jesus Cristo?

A típica história que nós repetidamente ouvimos é: "Na noite de 25 de Dezembro, cerca de 2000 anos atrás, Maria se dirigia a Belém montada em um jumento, à beira de dar à luz o seu bebê. Embora fosse uma emergência, todas as hospedarias lhes negaram abrigo. Então eles tiveram Jesus em um estábulo. Em seguida, os anjos cantam aos pastores, e depois todos se juntam aos três reis magos montados em camelos no louvor ao silencioso recém-nascido." O problema é que essa história pode estar quase completamente errada. Os eventos que rodearam o nascimento têm sido recontados tantas vezes de tantas formas - em peças, poesias, livros e filmes - que a maioria das pessoas têm uma visão distorcida dos verdadeiros eventos. O único registro preciso é o que se encontra na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Inn keeper talking to Joseph. Maria montou num jumento para chegar em Belém? Talvez, mas há várias outras possibilidades. A Bíblia não diz como ela chegou a Belém. Diz apenas que ela foi acompanhada por José. Maria chegou a Belém na noite em que ela deu à luz? A Bíblia não sugere isso. Eles podem ter chegado semanas antes. A Palavra de Deus simplesmente diz: "E aconteceu que, estando eles ali [em Belém], se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz" (Lucas 2:6). Chegar na cidade bem antes dessa data faria mais sentido. A jornada de Nazaré a Belém normalmente durava três dias. José ou Maria falaram com algum hoteleiro? Talvez, mas não há razões bíblicas fortes para acreditar que sim. Embora hoteleiros sejam importantes personagens em muitas peças de Natal, nenhum hoteleiro é realmente mencionado no registro bíblico do nascimento de Cristo. Além do mais, é bem possível que Maria e José tenham na verdade se hospedado numa casa com parentes, não em algum tipo de hotel dos tempos bíblicos. (Veja abaixo) Jesus nasceu em um estábulo?Ou em um celeiro? Ou em uma caverna? A Bíblia não menciona nenhum desses três lugares em conexão com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque não havia nenhum lugar para ele no quarto de hóspedes. A palavra grega usada na Escritura é kataluma, e pode significar quarto de hóspedes, alojamento ou hospedaria. Na única outra vez que aparece no Novo Testamento, essa palavra significava um quarto amplo e mobiliado de um sobrado, dentro de uma casa particular. É traduzido como quarto de hóspedes, não como hotel (Marcos 14:14-15). De acordo com nossos peritos em arqueologia bíblica, Jesus provavelmente nasceu na casa de parentes, mas for a da sala e do quarto de hóspedes. (Aprenda mais: Jesus nasceu num estábulo? / O que é uma manjedoura? / O que é uma hospedaria? "Longe, numa manjedoura, o bebê acorda, mas o pequeno Senhor Jesus, não grita nem chora." Embora essas palavras sejam a tradução de uma bela canção, não podemos ter certeza de que Jesus não chorava. A Bíblia não registra isso. Os anjos cantaram aos pastores fora de Belém? Talvez, mas a Bíblia não diz especificamente que os anjos cantaram. Ela diz que primeiro um anjo apareceu e falou, "e, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus" (Lucas 2:13). Angel present at Jesus birth. Os anjos estavam presentes na hora do nascimento? Parece lógico presumir que sim, mas, a Escritura não menciona isso, e não há provas de que os anjos estivessem visíveis a Maria e José nesse momento. Três reis magos montados em camelos estavam presentes no nascimento de Jesus? A Bíblia não fala que nenhum rei ou camelo visitou Jesus. Os sábios montando camelos. Ela menciona que homens sábios (“magos”) cforam, mas não diz quantos. Nenhum dos primeiros Pais da Igreja sugeriu que os magos eram reis. Como a palavra "magos" usada na Bíblia está no plural, havia aparentemente ao menos dois deles, e pode ter havido mais - até mesmo muitos mais deles. A Bíblia menciona apenas que três presentes caros foram dados por eles - ouro, incenso e mirra, mas isso não indica necessariamente o número dos magos. Não há prova de qual era o país de origem desses homens. O menino Jesus apresentado no Templo. Antes que os magos chegassem a Belém, Jesus viajou para Jerusalém, para ser apresentado no Templo, e de lá voltou a Belém. (Lucas 2:21-22). E mais, os sábios homens claramente não visitaram Jesus enquanto ele ainda estava deitado na manjedoura, como é comumente apresentado em cartões e peças. Os magos não chegaram até algum tempo depois da apresentação de Cristo no Templo em Jerusalém (Lucas 2:22-39). Criança - Jesus Cristo. Nesse momento, a Escritura se refere a Jesus como uma "criança", não como um "bebê". É possível que o pequeno Jesus já estivesse andando e falando então. Com base nos cálculos do Rei Herodes e dos magos (Mateus 2:16),Jesus podia já ter dois anos ou menos. [Aprenda mais: Sobre os sábios (magos)] Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro? Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem “pastoreando nos campos” nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas). "Um período mais provável seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernáculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Além do mais, crê-se (embora não seja certo) que o nascimento de Jesus foi próximo ao final de Setembro. A concepção de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebração de Natal pode ser vista como uma honrada observação encarnação do 'Verbo que se fez carne' (João 1:14). Jesus e Maria. Como sabemos que a Bíbia está certa? Answer… Quando afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, isso implica que ela é completamente precisa, ou ela contém imprecisões insignificantes em detalhes concernentes à história e à ciência? Resposta… Como pode a Bíblia ser infalível se ela foi escrita por homens falhos? Resposta… O nascimento de Jesus Cristo a partir de uma virgem não é mitológico e cientificamente impossível? Resposta… …É provável que esse maravilhoso anjo liderando as hostes celestiais em louvor, fosse Miguel, o arcanjo; essa ocasião foi posteriormente comemorada pela igreja primitiva como Miguelmas ('Miguel enviado'), em 29 de Setembro, a mesma data da Festa dos Tabernáculos. Seria no mínimo apropriado para Cristo ter nascido nessa data, porque foi em Seu nascimento que que 'o Verbo se fez carne e habitou (literalmente tabernaculou) entre nós' (João 1:14). Isto significaria, então, que Sua concepção, não Seu nascimento, ocorreu no final de Dezembro. Além disso, pode perfeitamente ser que quando celebramos o nascimento de Cristo no chamado 'Natal', nós estejamos na verdade celebrando Sua concepção miraculosa, o tempo em que o Pai enviou o Filho ao mundo, no ventre da virgem. Esse, o mais obscuro período do ano, o período da festa pagã 'Saturnália', e o período em que o sol (a 'luz do mundo' física) está mais distante da Terra Santa - seria certamente um período apropriado para Deus enviar a 'luz do mundo' espiritual ao mundo, como o 'Salvador, que é Cristo o Senhor' (Lucas 2:11)" [Dr. Henry M. Morris, The Defender's Study Bible (notas de Lucas 2:8,13)]. (O Natal é uma celebração especial da ceia do Senhor - chamada de missa pela Igreja Católica Romana e de ceia pela maior parte das Igrejas Protestantes.) Por que muitos cristãos celebram o Natal em 25 de Dezembro, se não foi nessa data que Cristo nasceu? Essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana. Devido ao domínio de Roma sobre o mundo "Cristão" por séculos, a data se tornou tradição por toda a cristandade.. O significado original de 25 de Dezembro é que esse dia era um popular dia festivo de celebração do retorno do sol. Em 21 de Dezembro ocorre o solstício de inverno (o mais curto dia do ano e assim um dia chave no calendário), e 25 de Dezembro era o primeiro dia no qual os antigos podiam notar claramente que os dias estavam se tornando maiores e que a luz do sol estava retornando. Assim, por que 25 de Dezembro foi escolhido para lembrar o nascimento de Jesus Cristo com uma missa (ou ceia)? Como ninguém sabe o dia de Seu nascimento, a Igreja Católica se sentiu livre para escolher essa data. A Igreja queria substituir o festival pagão com um dia santo Cristão. O método se valia do fato de que é mais fácil tirar um festival mundano, mas tradicional, da população quando podemos substituí-lo com um bom festival. De outra forma, a Igreja teria deixado um vácuo onde antes havia uma tradição de longas datas, e se arriscado a produzir descontentamento na população e um rápido retorno à prática pagã. Os vários equívocos acerca do nascimento de Cristo ilustram a necessidade de sempre testarmos tudo o que ouvimos contrário à Palavra de Deus, não importa qual seja a fonte da informação. A Bíblia é a autoridade decisiva. A despeito de todos os erros humanos, os fatos verdadeiros sobre Jesus são mais maravilhosos do que palavras podem expressar. Ele verdadeiramente nasceu de uma virgem na cidade de Belémexatamente como profetizado anos e anos antes. Jesus foi concebido em Maria, não por homem, mas pelo Espírito Santo de Deus. Como o apóstolo João revela, Jesus existia antes da Criação do mundo (João 1). Ele é parte da Santa Trindade que conhecemos como Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). O Filho de Deus veio em forma de homem com um propósito - morrer como um sacrifício voluntário em pagamento pelos pecados da humanidade. Ele o fez para conceder salvação eterna como um dom gratuito a todo aquele que O aceitar e O seguir. Aprenda muito mais sobre Jesus Cristo, Seu propósito e vida lendo a Bíblia (veja especialmente Lucas 2:1-20 e o livro de João). Assista também nossos filmes on-line gratuitos sobre Jesus - The HOPE (A ESPERANÇA) ou God’s Story (A História de Deus). Viaje de volta ao princípio da história de Cristo, em Gênesis, e prossiga na ordem cronológica através dos emocionantes eventos chaves que precedem o Seu nascimento - e então através de Sua vida, morte, ressurreição, e do que se sucedeu a tudo isso.

Criação de Jesus? Ignorância e Blasfêmia Juntas!

Prezados irmãos e amigos: Esta discussão toda em torno do assunto-doutrina da Trindade, me faz lembrar uma frase de um amigo e velho ancião com quem trabalhei no início do ministério. Com sua peculiar e proverbial sabedoria (fruto da simplicidade de alguém que não cursou Teologia e, muito menos, fez mestrado ou doutorado e, no entanto, detém um profundo conhecimento das Verdades Bíblicas, como elas são em Jesus), este querido irmão dizia sempre: "É, pastor, quem anda pela cabeça dos outros é piolho!" Percebo, ao ler a maioria das cartas e matérias pertinentes ao assunto, que a frase do meu amigo Antônio Marinho (este é o nome do referido pesquisador da Verdade) continua atual e relevante. Muitas das afirmações de pessoas que, por razões óbvias, se escondem no anonimato, falam de "estudos", "grupos de estudo", "pesquisa", "revelação" (é tamanha a revelação que a pessoa tem medo de revelar-se), etc. Deus me livre deste tipo de revelações! Deus me livre desta nova "luz" que, como lembra um amigo e irmão, não passa de um curto circuito! Neste naipe, incluem-se as afirmações de um "grupo de estudos" que abre esta discussão. As afirmações seriam apenas risíveis, caso não fossem fruto de "conclusões" estabelecidas por pessoas que "andam pela cabeça de outras" e que, por sua vez, conduzem outras pessoas a, no mínimo, uma confusão mental no que diz respeito ao Corpo Doutrinário que aceitamos e temos defendido ao longo de décadas. Falando sobre Jesus, escrevem: "Ele é apresentado como sendo o filho de Deus porque Ele foi criado por Deus". Ignorância e blasfêmia juntas, unidas como gêmeos siameses! As "passagens que provam isto" citadas são: Salmo 2:7-9 - que nada tem que ver com a geração de Cristo, em algum momento da eternidade. Todos os autores do NT aplicam este texto à ressurreição de Cristo e, fique claro, em nenhum momento à sua "pretensa" geração, num passado distante: "Como Deus a cumpriu plenamente a nós, Seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és Meu Filho, Eu, hoje, te gerei" (Atos 13:33). "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e Ele me será Filho?" (Hebreus 1:5). "Assim, também Cristo a Si mesmo não Se glorificou para Se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei" (Hebreus 5:5). Conclusão inapelável: Das três únicas menções feitas à passagem de Salmo 2:7-9 em o NT, duas referem-se explicitamente à ressurreição de Jesus e uma outra (Hebreus 1:1) que o Comentário Bíblico Adventista situa como "Uma indubitável referência à encarnação..." "Cristo era Deus antes da encarnação; era Deus durante a encarnação; e é Deus depois da encarnação". - Comentario Biblico Adventista del Séptimo Dia, Tomo 7, pág. 413. Em vez da declaração deste grupo: "Jesus não é mais onisciente e nem tampouco onipresente", a Bíblia diz em contraste: "Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9). Alguns textos do Espírito de Profecia: "Nosso método, é: Não salientar os aspectos objetáveis de nossa fé, que mais decididamente se chocam com os hábitos e costumes do povo, até que o Senhor lhes proporcione boa oportunidade de conhecerem que somos crentes em Cristo, que acreditamos na divindade de Cristo, e em Sua preexistência". - Testimonies to Ministers, pág. 253 (1895). "Repetidamente seremos chamados a enfrentar a influência de homens que estão estudando ciências de origem satânica, por meio das quais Satanás está operando a fim de fazer parecer que Deus e Cristo não são entidades. O Pai e o Filho têm ambos personalidade. Cristo declarou: 'Eu e Meu Pai somos um'. Todavia foi o Filho de Deus que veio ao mundo na forma humana. ..." - Testimonies, vol. 9, pág. 68 (1909). "Há três pessoas vivas pertencentes à trindade celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céus em seus esforços para viver a nova vida em Cristo". - Special Testimonies, Série B, Número 7, págs. 62 e 63 (1905). "Cristo é o Filho de Deus, preexistente, existente por Si mesmo... Falando de Sua preexistência, Cristo reporta a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus. Aquele cuja voz os judeus estavam ouvindo estivera com Deus como Alguém que vivera sempre com Ele". - Signs of the Times, 29 de agosto de 1900. No tocante à argumentação do irmão Graciano Gomes, que coloca a doutrina da Trindade como mais uma armação dos católicos, é interessante lembrar que a questão que menos importa é quem trouxe esta doutrina à tona mas, sim, se ela tem ou não consistência bíblica. Vale perguntar: Por que o irmão crê na Bíblia como sendo a Palavra de Deus, se o cânon do Novo Testamento foi estabelecido pela Igreja Católica Apostólica Romana ao longo de vários de seus concílios? Quanto à palavra Trindade, vale aqui o que o escritor Robert M. Bowman, JR. escreveu: "É verdade que a palavra Trindade não está na Bíblia. No entanto, nem sequer a palavra Bíblia está na Bíblia! Essa não é uma simples resposta humorista sem substância. Nenhum versículo da Bíblia declara explicitamente que certa coletânea de livros é o único inspirado que deve ser reconhecido como a Palavra de Deus. Não há na Bíblia nenhuma lista dos livros que devem constar ali - nenhum "índice" inspirado. Mas a crença de que esses livros, e somente eles, têm o direito de estar na Bíblia, baseia-se no ensinamento da Bíblia, conforme as próprias Testemunhas de Jeová reconhecem". ... O que importa é se as idéias manifestadas por tais palavras são fiéis aos ensinamentos da Bíblia, e não se essas próprias palavras acham-se nas suas páginas". - Por que devo Crer na Trindade, pág. 22. Quantos aos outros textos mencionados - frutos de deste fabuloso "grupo de estudo", não constituem nada original (as auto-proclamadas Testemunhas de Jeová já chegaram lá muito tempo antes). Uma Solene e Atual Advertência "Rogo-vos que extirpeis de vossos ensinos toda expressão extravagante, tudo quanto as mentes desequilibradas e os inexperientes pegaram, e os levará a tomarem atitudes desarrazoadas, imaturas. Necessário é que cultiveis a cautela em toda declaração, para que não deis lugar a alguém de enveredar por um caminho errado, e fazer confusão que importe em muito penoso labor para pôr em ordem, desviando assim as forças dos obreiros para atividades em que não era desígnio do Senhor que entrassem. Uma manifestação de fanatismo entre nós cerrará muitas portas aos sãos princípios da verdade". - Ellen G. White, Manuscrito sem data, 111. Irmãos e amigos, eu, realmente, não queria entrar nesta discussão e, tenho certeza, nem haveria necessidade de ter entrado ou sequer está havendo esta discussão e enxurrada de colocações estapafúrdias. Falaram muito, volto a dizer, em "pesquisas", "estudos", etc. Pergunto: Por que não examinam o estudo sério (este sim, é estudo!!!) que o Prof. Azenilto Brito preparou há vários anos sobre o assunto? Por sinal, ele está no link sob o título "Trindade: Mistério Revelado, Mas Não Explicado". Perdoem-me a franqueza, mas, com certeza, muitas heresias deixariam de ser escritas ou ditas de público (como acontece aqui em Vitória-ES e em todo o mundo) e muito tempo seria poupado do que é gasto analisando-as, se tão somente as pessoas buscassem nas fontes corretas a Verdade, como ela é em Jesus. Isto, sem preconceitos ou aquelas mirabolantes idéias preconcebidas. Muitas pessoas ficam eletrizadas e/ou alucinadas com "nova luz", novas idéias, artigos bombásticos, etc. Gostaria de lembrar o seguinte: Não é por ser novo que é bom (Atos 17:21). Não é por ser velho, que é antiquado ou obsoleto: "Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos" (Jeremias 6:16). - Elizeu C. Lira

A origem de Satanás

Abra qualquer número de obras de referência bíblica usadas comumente e olhe para o verbete "Satanás". Você encontrará, provavelmente, uma história familiar. Eu cito, como típico, o Complete Bible Handbook (Manual Completo da Bíblia), de L. O. Richards: "O Velho Testamento indica que Satanás foi criado por Deus como um anjo governante chamado Lúcifer, com grandes poderes. Mas o orgulho levou Lúcifer a se rebelar contra Deus (conforme Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-15). Torcido agora pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer `inimigo´ ou `adversário´ ...Satanás é um poderoso anjo decaído, intensamente hostil a Deus e antagonista do povo de Deus." (páginas 245, 801). Pergunte à maioria das pessoas que crêem na Bíblia de onde veio Satanás e nove entre dez lhe darão uma versão da história citada acima. A idéia de que Satanás é um anjo decaído a quem Deus expulsou do céu e que caiu na terra é tão espalhada que muitas pessoas acreditam que a Bíblia a ensina. Pode surpreendê-lo descobrir que a Bíblia não ensina tal coisa. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, mas não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente por uma leitura descuidada destes textos pode alguém chegar à história popular relativa à origem de Satanás. Examinemos as passagens bíblicas relevantes, no contexto. Quem é Satanás? Onome "Satanás" é uma transliteração do hebraico satan, indicando um acusador no sentido legal, um queixoso que tem uma acusação a apresentar. Em Zacarias 3:1 lemos "Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor." Numa palavra, Satanás se opõe a nós, trabalha contra nós, ou "nos persegue", na tentativa de nos derrotar espiritual e moralmente. Jesus chamou-o homicida e mentiroso, em João 8:44. Em Apocalipse 12:9, João retrata Satanás como um grande dragão, uma representação que ressalta sua terrível natureza. Esse mesmo versículo identifica-o como a serpente (uma referência a Gênesis 3) e como o diabo, que é outro nome bíblico comum para ele. Talvez 1 Pedro 5:8 nos diga o que mais precisamos saber a respeito dele: "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". A ênfase bíblica está no que Satanás é em relação conosco (um inimigo). Algumas pessoas, contudo, pensam que certos textos bíblicos vão mais além e nos dizem como Satanás veio a se tornar assim. Examinemos estes textos cuidadosamente. Isaías 14:12-14 Esta passagem diz: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Você notará imediatamente que esta passagem não menciona Satanás por nenhum de seus nomes bíblicos comuns. Pode-se extrair deste texto uma teoria da origem de Satanás somente assumindo que esta passagem descreve-o, e ignorando o contexto desta passagem na mensagem de Isaías. Isaías não estava discutindo Satanás em Isaías 14, nem a origem de Satanás de modo nenhum faz parte desta mensagem do profeta. Se dissermos que este texto é sobre a origem de Satanás, isso simplesmente torna sem sentido o contexto mais amplo. Isaías profetizou durante os reinados dos reis hebreus Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias (Isaías 1:1). Seu ministério abrangeu (aproximadamente) os anos 750 - 686 a.C., uns 65 anos, no máximo. Este foi um tempo quando o povo de Deus tinha se tornado corrompido pela idolatria. Deus enviou Isaías para pregar o arrependimento ao seu povo e para adverti-lo de que um fracasso em voltar-se da idolatria significaria desastre em escala nacional. Isaías pregou a ambos os reinos de Israel e Judá, cumprindo sua missão dizendo aos povos desses reinos que eles sofreriam terrivelmente se recusassem arrepender-se. Isaías 10:5-6 resume a mensagem ao reino do norte. Há linguagem semelhante (13:3-6) reservada para o reino do sul, o reino contra o qual Deus enviaria os babilônios. A mensagem de Isaías não era completamente de desânimo e condenação. Os assírios e os babilônios, ele pregou, eram simplesmente instrumentos que Deus usaria para punir o seu povo. Uma vez que Deus tivesse usado essas nações para seus propósitos, Ele se voltaria e aplicaria seu julgamento sobre eles, pela impiedade deles próprios. É uma mensagem da soberania de Deus em ação que causa reverência e temor nos ouvintes. A Babilônia cairia, e depois disso Deus renovaria e reuniria seu povo e lhes daria uma gloriosa e nova existência. Isaías 14 é sobre a queda do império babilônico. Isaías diz aos habitantes do reino sulista de Judá que, depois que eles tivessem sofrido o castigo, viria o dia quando eles poderiam ver a queda de seu opressor e escarnecer de Babilônia do modo como esta tinha escarnecido de Judá. Veja os versículos 4 e seguintes. Isto é sobre Babilônia. Ora, porque Isaías começaria o capítulo falando sobre a queda de Babilônia, interromperia com uma descrição da origem de Satanás, e então recomeçaria a falar sobre a queda de Babilônia? Simplesmente não faz qualquer sentido aqui no contexto ver 14:12-14 como sendo sobre a origem de Satanás. O fato é que Isaías estava descrevendo para povo de Judá o que eles estariam dizendo quando zombassem do rei de Babilônia que tinha sido rebaixado e decaído do poder (versículo 4). As mesas virariam, e Isaías está descrevendo a ironia de tudo isso. Até mesmo a leitura corrida da passagem revela que a linguagem aqui é poética e figurativa, e temos que tratá-la de acordo. "Céu" no versículo 12 é linguagem figurativa para o que é alto e exaltado, e Isaías está aqui descrevendo a alta consideração em que o rei de Babilônia era tido. O profeta descreve sua queda do poder figurativamente, como uma queda do céu. Então ele chama o rei de Babilônia, também usando linguagem figurada, a "estrela da manhã". Na sua glória, durante algm tempo, o soberano de Babilônia era como uma estrela brilhante no céu. Contudo, seu reinado e seu poder cairiam, e, mantendo as imagens, Isaías pinta sua extinção como uma estrela cadente. Parte da incompreensão popular desta passagem resulta do aparecimento da palavra "Lúcifer" em algumas versões do versículo 12. A palavra hebraica em questão aqui é helel, que significa "estrela da manhã" e não tem nenhuma ligação com Satanás. "Lúcifer" é uma velha palavra latina que originalmente significava "portador da luz" e era o nome do planeta Vênus sempre que aparecia no céu matinal. Na época que esta palavra foi usada nas traduções deste versículo, "Lúcifer" não significava Satanás. Infelizmente, para muitas pessoas, hoje em dia, Lúcifer é o nome de Satanás (porque Isaías 14:12-14 é aceito como sendo sobre Satanás!). Não é porque os tradutores erraram, mas porque pessoas de tempos posteriores, ou esqueceram o que Lúcifer significava ou concluíram erradamente que era o nome de Satanás, ou ambos. Isaías 14:13 recita a jactância arrogante do rei babilônico. Certa vez ele pensou que era o maior do mundo, que tinha poder e autoridade igual à do próprio Deus. Uma das características do retrato profético de Babilônia é seu grande orgulho. Contudo, Deus rebaixaria seu rei ao mais baixo nível imaginável para a mente hebraica: o Sheol, o reino dos mortos (versículo 15). Os versículos 9-11 descrevem como os habitantes do Sheol ficariam surpresos porque alguém que pensava ser tão "alto" estava agora entre eles, num lugar tão "baixo". O ponto é que o rei babilônico foi do extremo da exaltação mundana para a extrema humilhação, e isto era um feito de Deus, o julgamento de Deus. A coisa toda é um quadro, uma imagem, e não uma narrativa histórica literal. A ênfase está no contraste entre as condições do soberano babilônico "antes" e "depois". As pessoas, então, olhariam para o fracasso do rei babilônico e perguntariam: "É este o homem que fazia a terra tremer, que sacudia reinos, que fazia do mundo um deserto, derrubava suas cidades, que não permitia aos seus prisioneiros voltar para casa?" (versículos 16-17). Você vê, então, que quando examinamos Isaías 14:12-14 em seu contexto, ele não nos diz nada sobre a origem de Satanás. É uma descrição figurativa da queda do rei de Babilônia. Ezequiel 28:12-16 Outra suposta passagem sobre a origem de Satanás é Ezequiel 28:12-16, onde se lê: "... Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado fora do monte de Deus, e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras." A referência ao Éden é, para muitos, um indicador seguro de que esta passagem tem que ser sobre a origem de Satanás. Não importa que Satanás já fosse o inimigo do homem no Éden! Mas, novamente, é somente aceitando que esta passagem é sobre Satanás (a própria coisa que precisa ser provada) que podemos lê-la desse modo. O contexto aqui argumenta em outra direção. As palavras de Ezequiel aqui dizem respeito ao rei de Tiro. Os versículos 1 e 11 tornam isto claro. O capítulo 27 é sobre a queda da nação, e o capítulo 28 é especialmente sobre a queda do rei dessa nação. Prestar um pouco de atenção ao contexto esclarece muito! Exatamente como na passagem de Isaías, tomar as palavras do profeta como descritivas de Satanás e sua "queda" é fazer deste capítulo um completo contra-senso. Aqui a mensagem está em duas partes, mas cada uma delas apresenta a mesma mensagem. Os versículos 1-10 descrevem o rei de Tiro do ponto de vista de Deus. Como o rei de Babilônia, o rei de Tiro era orgulhoso, arrogante e jactancioso. Ele se achava divino, e assim declarava ter uma glória que não lhe pertencia (versículos 2,6,9). O profeta descreve sarcasticamente a grandeza do monarca nos versículos 3-5. Pela sua arrogância, o orgulhoso rei colherá o julgamento de Deus. O julgamento sobre ele é que Deus o abaterá (versículos 7-10). Os versículos 11-19 repetem esta mensagem. O retrato sarcástico que o profeta faz do rei reaparece nos versículos 12-16. O aumento no nível de imagens e figuras na linguagem aumenta o sarcasmo. O rei pensava de si mesmo em termos absolutamente altos, mas para Deus isto era pura loucura. A referência ao Éden no versículo 13 não é literal, mas significa que o rei imaginava-se privilegiado acima de todos os outros. Ele pensava que era especial, como querubim ungido de Deus ou como algém que vivesse na própria montanha de Deus (versículo 14). Ele se retratava nos termos mais gloriosos. Pela sua arrogância, Deus o julgaria severamente (versículos 16-19). Novamente, portanto, quando lemos esta passagem no seu contexto, vemos que não tem nada a ver com a origem de Satanás. Lucas 10:18 Em Lucas 10:18, Jesus diz: "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago." Aqueles que pensam que Satanás é um anjo rebelde decaído acreditam que este versículo estabelece o assunto convincentemente. Contudo, de novo, precisamos olhar para esta afirmação no seu contexto. Em Lucas 10:1 e seguintes, Jesus tinha enviado setenta discípulos numa missão de pregação. Realmente, era mais do que apenas uma missão de pregação, pois Jesus também os enviou para curar e expulsar demônios (versículos 9,17). É importante entender exatamente o que estes setenta discípulos cumpriram e o que o próprio Jesus cumpriu em seu ministério. Enquanto Jesus estava nesta terra, ele guerreou contra o reino de Satanás. Antes que Jesus pudesse estabelecer seu reino (o reino de Deus), ele tinha que invadir o território do inimigo, vencê-lo e tornar o inimigo (Satanás) impotente e fraco. Isto ele fez pregando o evangelho e demonstrando visivelmente seu poder. As curas miraculosas, e especialmente a expulsão de demônios, não eram atos casuais de bondade; elas eram em vez disso assaltos diretos sobre o reino de Satanás. Proclamando a "libertação dos cativos" no evangelho (veja Lucas 4:18), Jesus estava proclamando a derrota de Satanás e do pecado. Jesus veio libertar o homem do domínio de Satanás, um domínio esumido em pecado e morte. É no contexto desta guerra espiritual que temos que entender os milagres associados com o ministério de Jesus e, mais tarde, dos apóstolos. Os milagres associados eram físicos, demonstrações visíveis, exemplos, ilustrações do que Jesus pode fazer pelos homens espiritualmente. Em nenhum lugar isto fica mais claro do que na expulsão de demônios. A possessão por demônios era uma manifestação óbvia do domínio de Satanás sobre pessoas. Que maior domínio sobre uma pessoa Satanás poderia ter do que invadir seu corpo, através de um demônio, e comandar seus atos? Quando Jesus expulsava demônios ele estava libertando pessoas da garra de Satanás, Ele estava destruindo o domínio do Maligno sobre elas. Era uma demonstração especialmente clara, ao nível físico, do poder do evangelho, e era uma ilustração de como Jesus podia libertar os homens do reino de Satanás e pô-los sob o reino de Deus. O mesmo é verdade também quanto às curas milagrosas de Cristo. Doença e morte eram manifestações do poder de Satanás sobre o homem. Curando os doentes, Jesus estava livrando pessoas do poder de morte exercido por Satanás, assim vencendo-o. Observe o que Jesus disse sobre a mulher que tinha uma doença causada por um espírito em Lucas 13:16: "... esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos" não deveria ela ter sido libertada, no sábado? Jesus estava demonstrando, em suas curas milagrosas, seu poder sobre Satanás, seu poder para livrar os homens do domínio de Satanás. A cura era uma ilustração do que Jesus pode fazer por nós espiritualmente, através do seu evangelho. Assim, não é coincidência que Mateus ligue as atividades de pregar o evangelho e a cura dos doentes em Mateus 4:23: "Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo." Estas duas atividades iam juntas muito naturalmente. Quando os setenta discípulos retornaram, relataram seu grande sucesso a Jesus. regozijando porque "... os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17). Jesus os havia enviado como um exército para invadir o território de Satanás e guerrear. Sua campanha tinha tido um tremendo sucesso. Satanás sofreu uma derrota com cada demônio que eles expulsaram. Jesus respondeu com um reconhecimento: "Ele lhes disse: Eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano". (versículos 18-19). Observe a menção de Jesus a "... sobre todo o poder do inimigo". Satanás estava sendo derrotado no ministério de Jesus. Os setenta discípulos tinham compartilhado esse ministério, e isso culminaria na maior vitória sobre Satanás: a morte e a ressurreição de Cristo que decisivamente derrotaram o poder de Satanás de pecado e morte, respectivamente. Assim, quando Jesus diz: "... eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago", ele estava descrevendo quão grandemente seu ministério estava derrotando o poder de Satanás sobre os homens. O poder de Satanás não mais seria incontestável e absoluto. Em sua obra, Cristo estava destruíndo o aparentemente invencível poder do pecado e da morte. Em linguagem que relembra Isaías 14:12-14, Jesus compara o poder anterior de Satanás a uma estrela, e essa estrela agora caiu. Apocalipse 9:12 e Mateus 24:29 também usam a imagem de uma estrela cadente para descrever a derrota do poder. Portanto, novamente, o texto que alegamente prova a origem do diabo não é sobre a origem de Satanás de modo nenhum. É somente introduzindo tal idéia no texto que ele pode prestar algum serviço a tal doutrina. Apocalipse 12:7-9 Talvez a passagem mais popular quando se fala sobre a origem de Satanás seja esta, Apocalipse 12:7-9. Ela diz: "Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e os seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos". Quem quer que alguma vez tenha olhado para o Apocalipse de João sabe que nele abundam estranhos símbolos. É somente pela violência de tratar a linguagem simbólica literalmente, e por ignorar o contexto, que podemos tirar uma história da origem de Satanás deste texto. Apocalipse 12 é uma descrição simbólica das circunstâncias espirituais que causaram e conduziram à perseguição que os leitores de João enfrentaram. João escreveu o Apocalipse para dar aos seus primeiros leitores uma visão de seu sofrimento, para vê-la num contexto mais amplo. Eles foram apanhados numa tremenda luta entre Deus e Satanás. O diabo estava tentando destruir a igreja, usando Roma como seu agente. João, assim, estava dando aos seus leitores uma perspectiva de sua situação que poderia ajudá-los a suportá-la. Como uma descrição simbólica e figurativa não devemos, certamente, lê-la literalmente, nem devemos tratá-la como alguma espécie de narrativa cronológica e histórica do que tinha acontecido. Apocalipse 12 é admitida como uma passagem difícil, mas os estudantes que vêem o livro do ponto de vista de seu contexto histórico geralmente concordam que ele é sobre a vitória do povo de Deus e a derrota de seu inimigo, Satanás. A primeira parte do capítulo (versículos 1-6) apresenta diante de nós uma história de nascimento de uma criança do sexo masculino que se torna o dominador das nações. Esta imagem representa Cristo (a alusão ao Salmo messiânico, Salmo 2, em Apocalipse 12:5 confirma isto). Contudo, um grande dragão (Satanás) imediatamente desafia seu aparecimento. O aparecimento de Jesus desencadeia uma grande guerra espiritual (versículo 7). O domínio de Satanás sobre a situação humana tinha, até agora, ficado indisputado. Quando Cristo aparece, o poder de Satanás sobre o homem é efetivamente destruído, e Satanás sofre uma derrota esmagadora (versículo 9). A história básica que João apresenta aqui nos versículos 7 e seguintes é que Satanás perdeu sua tentativa de ganhar domínio sobre a humanidade. Ee e suas forças não são adversários para Deus e suas forças. Ele não pode derrotar Deus e seu Filho. Numa grande destruição, Satanás é lançado abaixo, simbolizando sua ruína. Que Satanás tenha sido atirado à terra é, eu penso, significativo. É uma mudança na frente de batalha. Desde que Satanás não pôde derrotar Deus no reino espiritual, ele então volta sua atenção para o reino físico, onde ele espera ser vitorioso. É a mesma batalha pelo domínio espiritual sobre o homem, mas agora é uma batalha espiritual travada na terra. Agora, em vez de tentar destruir o Filho de Deus (tentativa que fracassou), ele tenta destruir o povo de Deus que vive na terra. Satanás inunda a terra com suas mentiras, enganos, tentações, etc., em seu esforço para destruir o povo de Deus, mas isto também fracassa (versículos 11,17). Apocalipse 12:7-9 é sobre como Satanás recebeu uma derrota esmagadora pelo aparecimento e obra de Jesus. João escreveu isto para encorajar seus leitores que estavam sofrendo por causa do ataque de Satanás através de um poder mundial perverso, Roma. Eles poderiam suportar se soubessem que a vitória era deles. Conhecer a origem de Satanás não teria feito nada para encorajá-los a perseverar sob provações severas. Então, donde veio Satanás? Se nenhuma das passagens que são comumente citadas como relatos da origem de Satanás são realmente sobre sua origem, então donde ele veio? Bem, não estou certo de que a Bíblia revela a resposta para nós exatamente. Podemos ter uma curiosidade sobre o assunto, mas temos que não permitir que tal curiosidade nos instigue a encontrar respostas que ali não se encontrem. O melhor que podemos fazer, eu penso, é inferir umas poucas coisas sobre Satanás. Primeiro, somente Deus (o Altíssimo) é incriado. Tudo o mais e todos no universo são criados. Portanto, Satanás é um ser criado. A Bíblia, em nenhum lugar diz que ele é um ser eterno como Deus. Segundo, a Bíblia atribui onipotência somente a Deus (o Soberano). Portanto, Satanás não é um ser onipotente. Ainda que ele tenha grandes poderes, Deus limita seu uso deles (conforme 1 Coríntios 10:13; Jó 1-2). Terceiro, há seres que foram feitos e que existem acima do nível humano. Podemos chamá-los seres espirituais por falta de um termo melhor. Entre estes seres espirituais estão os anjos, mas estes aparentemente não são os únicos tipos de seres espirituais (conforme Efésios 6:12; Apocalipse 4-5). A respeito desta ordem de seres, conhecemos mais sobre anjos do que quaisquer outros. O quadro que obtemos pela palavra de Deus é que seres espirituais são muito mais interessados em negócios da terra e, às vezes, estão envolvidos neles. Por exemplo, anjos mediaram a Lei de Moisés (Gálatas 3:19), anjos anunciaram a ressurreição de Cristo (Mateus 28:5), e anjos desejaram ver o cumprimento do plano de Deus de salvação (1 Pedro 1:12). Embora isso possa ser uma especulação, também parece que seres espirituais, conquanto sejam criados, não obstante não são ligados em sua existência às limitações de tempo ou idade. A Bíblia em lugar nenhum identifica Satanás como um ser humano. Ele é, obviamente, um dos seres espirituais sobre os quais lemos na Bíblia. Isto não quer dizer que Satanás seja um anjo. De fato, teria sido muito fácil, em qualquer dos contextos e para qualquer dos escritores, dizer que Satanás era um anjo, mas eles nunca o disseram. Ele é, não obstante, um ser espiritual e a Bíblia o descreve como, entre outras coisas, "o príncipe da potestade do ar" (Efésios 2:2). Vemos Satanás, pela primeira vez, no Jardim do Éden (Gênesis 3), justo no começo da história humana, e ele tem existido continuamente desde então. Quinto, seres espirituais, como seres humanos, têm livre arbítrio. Judas descreve o castigo dos anjos rebeldes no versículo 6 de sua epístola, e Pedro fala de anjos pecando em 2 Pedro 2:4. Portanto, Satanás se opõe a Deus porque ele decide fazê-lo. Deus certamente não o criou para o mal ou como um ser mau, pois a Bíblia nos diz claramente que não há mal associado com Deus (Tiago 1:13; 1 João 1:5). Parece que o máximo que poderíamos dizer sobre a origem de Satanás é que ele é um ser criado, mas espiritual, que decidiu opor-se a Deus, e que ele recruta outros seres espirituais e seres humanos em seus esforços. Mais do que isto é só especulação. Conclusão Num sentido muito significativo, não importa de onde Satanás veio. A ênfase na Bíblia cai, em vez no que ele faz. Não é como ele veio a existir que preocupa. É o fato que ele existe que nos preocupa. Ele continua a trabalhar contra nós em sua tentativa de dominar a humanidade, e para nós Jesus deixou a continuação da guerra. "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:10-12). - por David McClister

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ateus fundamentalistas preferem a agressividade

Ateus fundamentalistas preferem a agressividade 10/03/2011 | Arquivado em: Notícias | Escrito por: holofote O texto “Pimenta nos olhos dos outros, ateísmo ou religião“, de autoria do Juiz Federal William Douglas expressa bem como agem alguns fundamentalistas ateus que não sabem convencer com argumentos plausíveis, os que crêem na existência de um Deus a deixarem de fazê-lo. Os fanáticos preferem partir para ataques à fé alheia, crendo ser esta a única maneira de promover o ateísmo. Cita-se como o exemplo os ataques desferidos por supostos ateus, em mensagens pela internet ao pr. Rubens Teixeira, por este ter questionado em um debate televisivo a prova científica do ateísmo e o vídeo ter parado no Youtube, postado no canal “Amigos de Rubens Teixeira”. É bem verdade que em todo grupo religioso, filosófico ou político há os que sabem defender suas posições, respeitando opiniões contrárias, como também outros que preferem partir para o radicalismo. Entre os ateus isto não é diferente. Outro que possivelmente tem sido alvo de alguns ateus é o apresentador Datena, da Rede Bandeirantes. Reiteradas vezes tem reclamado em seu programa das ações de ateus contra si. Ao referir-se a crimes brutais, Datena tem frisado que quem comete tais ações, só executam-na por não terem Deus no coração. Provavelmente pessoas que dizem não crer na existência de Deus tem tomado tais palavras como ofensivas a si. Fato é que agindo com agressividade, procurando desqualificar a fé de quem crê na existência de Deus, os ateus nunca convencerão alguém que seus argumentos são válidos. Abaixo o vídeo que tem causado a ira de supostos ateus: Neste outro vídeo o pr. Rubens Teixeira, após ser procurado por uma internauta, explica detalhadamente que respeita os ateus e defende a liberdade de expressão deles, mas ratifica sua fé em Deus e fala também sobre seus títulos acadêmicos, os quais foram colocados em xeque por alguns supostos ateus. O vídeo está no canal do Youtube “Deusepoder”: “Diz o néscio no seu coração: Não há Deus” (Salmos 14.1)

Teólogos acreditam que podemos ter “irmãos em Cristo” alienígenas

Teólogos acreditam que podemos ter “irmãos em Cristo” alienígenas Por Tiago Chagas em 17 de outubro de 2011 155 Comentários enviar imprimir email share no fb orkutar tweet 3.861 Notícias Gospel em seu email Receba Notícias Gospel em seu email gratuitamente! Insira seu email: ou no facebook Teólogos acreditam que podemos ter “irmãos em Cristo” alienígenas Um evento teológico na cidade de Orlando, na Flórida, discutiu sob o ponto de vista da Bíblia a possibilidade de vida extraterrestre. O simpósio “100 Year StarShip” discutiu temas ligados às viagens espaciais planejadas para o futuro e abordou a possibilidade de vida inteligente fora da Terra. “Como você pode excluir a possibilidade de que a vida se desenvolveu em outro lugar? Do mesmo modo que há uma multiplicidade de criaturas na Terra, pode haver outros seres, até mesmo inteligentes, criados por Deus”, afirmou o astrônomo José Gabriel Funes, diretor do Observatório do Vaticano. Ele afirmou em entrevista há alguns anos que a Igreja Católica não via problemas em relação à possibilidade de existir vida inteligente em outros planetas do universo: “Os astrônomos acreditam que o universo é composto de 100 bilhões de galáxias, cada uma das quais possui bilhões de estrelas. Muitas dessas, ou a maioria, poderiam ter planetas habitados. Isso não contradiz nossa fé, pois não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus. Se consideramos criaturas terrestres como ‘irmão’ e ‘irmã’, por que não poderíamos falar também de um ‘irmão extraterrestre’?”. A discussão sobre esse assunto acontece há bastante tempo. Uma das dúvidas que surgiram durante o evento está ligada à forma que teólogos e líderes religiosos reagiriam a um possível anúncio de descoberta de vidas extraterrestres. “Depende do que você entende por comunidade religiosa. Se você está falando sobre os teólogos saiba que eles, de tempos em tempos, abordam a questão da existência de outros mundos com seres inteligentes como parte da criação de Deus. Acredite ou não, isso vem acontecendo há 800 anos,” afirmou Ted Peters, teólogo e professor no Seminário Teológico Luterano do Pacífico e no Seminário de Graduação Union, e que também é escritor e publicou diversos livros sobre o assunto. Ted Peters foi além e afirmou que o assunto é tratado de forma séria, conforme as descobertas da ciência avançam. “Eu conheço vários jesuítas que trabalham no observatório do Vaticano e eles são cientistas sérios que estão a tentar responder à questão da possibilidade de inteligência extraterrestre”, afirmou Peters, que está coordenando uma pesquisa sobre o assunto entre pessoas que creem em Deus. Segundo conclusões parciais de sua pesquisa, “as pessoas de muitas denominações diferentes, acreditam que a realidade da vida extraterrestre não faria mal à sua fé”. Sobre os pesquisadores do Vaticano, Peters ressaltou: “teologicamente, eles acreditam que a criação de Deus é imensa e que outros seres inteligentes seriam criaturas do mesmo Deus que conhecemos, pois só há um Deus.” Fonte: Gospel+

Com 84% de crentes, Brasil é o terceiro país com mais pessoas que acreditam em Deus, revela pesquisa

Com 84% de crentes, Brasil é o terceiro país com mais pessoas que acreditam em Deus, revela pesquisa Publicado por Renato Cavallera em 26 de abril de 2011 6 Comentários enviar imprimir email share no fb orkutar tweet 1.742 Notícias Gospel em seu email Receba Notícias Gospel em seu email gratuitamente! Insira seu email: ou no facebook Com 84% de crentes, Brasil é o terceiro país com mais pessoas que acreditam em Deus, revela pesquisa O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em ‘Deus ou em um ser supremo’ em uma pesquisa conduzida em 23 países. A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados ‘definitivamente acreditam em uma ‘entidade divina’ comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não têm certeza’. O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados. Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% ‘simplesmente não sabem’. Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas ‘não especificamente em um paraíso ou inferno’, 19% acreditam ‘que a pessoa vai para o paraíso ou inferno’, outros 7% acreditam que ‘basicamente na reencarnação’ e 2% acreditam ‘no paraíso, mas não no inferno’. Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados. Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam ‘basicamente na reencarnação’, com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%. Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%. Criação X evolução As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos. Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos. Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%. Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos. Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados. Descrentes e indecisos Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em ‘Deus, deuses, ser ou seres supremos’. No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos. A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo ‘às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos’. Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados. Fonte: G1

Aparecida: Padroeira do Brasil

Aparecida: Padroeira do Brasil O Padre Júlio J. Brustoloni, missionário redentorista, no seu livro História de Nossa Senhora da Conceição Aparecida — A Imagem, o Santuário e as Romarias – p. 115, após achar que a imagem é motivo de contradição para muitos crentes (protestantes, evangélicos, especialmente Pentecostais), diz: O mais grave não é negar o culto à imagem de Nossa Senhora Aparecida, mas sim não aceitar o papel de Maria no plano de salvação estabelecido por Deus. Eles aceitam que o seu Filho nasceu de uma mulher, Maria, mas não reconhecem o culto devido àquela Mulher que esmagou com sua descendência a cabeça do demônio, e que, por vontade de Deus, foi colocada em nosso caminho de salvação para interceder por nós. Com um único versículo da Bíblia, provavelmente muito conhecido pelo padre, sua teoria é desmontada: Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto (Mt 4.10b). Além do mais, não acreditamos que aquela imagem de barro, intitulada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, seja um retrato de Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo, conforme nos revela a Bíblia Sagrada. São declarações como as do padre Júlio J. Brustoloni, ou o espantoso livro de S. Afonso de Ligório “As Glórias de Maria”, que transferem, sem a menor cerimônia, todos os atributos e honras que pertencem exclusiva-mente ao Senhor Jesus para Maria ou a tentativa malabarista da CNBB com o livreto “Com Maria, Rumo ao Novo Milênio” -uma forçosa tentativa de justificar o culto mariano, é que nos faz pronunciar, mostrando um outro caminho, aquele da Bíblia, sem retórica ou esforço, um caminho cândido, sereno e verdadeiro, com todo respeito e amor aos católicos ro­manos, que todo cristão deveria ter, apresentando-se firmes no tocante a sã doutrina (2 Tm 4.1-5). Trata-se de uma pequena imagem de barro, medindo 39 centímetros e pesando aproximadamente 4,5 kg, sem o manto e a coroa, que foram acrescentados1. As Anuas dos Padres Jesuítas de 15 de janeiro de 1 750, dizem que, aquela imagem foi moldada em barro, de cor azul escuro; é afamada por causa dos muitos milagres realizados2. Dr. Pedro de Oliveira Neto, que estudou a imagem, apresentando o resultado em 13 de abril de 1967, afirma, em contrapartida: A imagem encontrada pelos pesca-dores junto ao Porto de ltaguaçu, e que hoje se venera na Basílica Nacional, é de barro cinza claro, como constatei, barro que se vê claramente em recente esfola-dura no cabelo3. A mesma conclusão chegaram os artistas do MASP — Museu de Artes de São Paulo – em 1978, declarando: Constatamos pelos fragmentos da Imagem em terracota, que ela é da primeira meta­de do século XV!!, de artista seguramente paulista, tanto pela cor como pela qualidade do barro empregado e, também, pela própria feitura da escultura (4). Essa pequena imagem feita de barro representa Maria para o catolicismo romano. Segundo o Dr. Pedro de Oliveira Neto, a imagem de barro foi feita por um discípulo do Frei Agostinho da Piedade: A Imagem de Nossa Senhora Aparecida é paulista, de arte erudita, feita provavelmente na primei­ra metade de 1600, por discípulo, mas não pelo próprio mestre, do beneditino Frei Agostinho da Piedade. Os estudiosos, observando o estilo da imagem, concluíram que o autor da imagem foi o Frei Agostinho de Jesus, sendo provavelmente esculpida em 1650, no mosteiro beneditino de Santana de Parnaíba, SP (5). Apresentaremos algumas hipóteses razoáveis, embora nunca tenhamos a certeza do fato. Nossa análise levará em consideração apenas as possibilidades culturais, religiosas e históricas. O livro de Gilberto Aparecido Angelozzi, Aparecida a Senhora dos Esquecidos, Ed Vozes; Capítulo III — p. 55-66, expõe alguns possíveis motivos sobre o assunto em questão. Partindo do princípio de que realmente os pescadores acharam a imagem da Conceição Aparecida no rio, podemos então desenvolver as seguintes idéias: A teoria de que a imagem foi trazida pelos colonizadores brancos • Por famílias que se instalaram no vale do Paraíba; pelos bandeirantes, pois eles carregavam imagens de Maria por onde quer que passas­sem; • pelos missionários carmelitas, franciscanos e jesuítas que passaram por aquela região; por algum comerciante ou vendedor ambulante e ter sido quebrada em sua bagagem; poderia fazer parte de um oratório familiar e, ao ter sido quebrado o pescoço da imagem, ter sido lançada ao rio. A teoria de que a imagem foi lançada no rio por escravos negros Algum escravo negro, devido ao sincretismo religioso, poderia associar a imagem à de algum orixá, especialmente aos que estão associados às águas; poderia ter lançado a imagem nas águas como um oferecimento a algum orixá, fazendo pedidos relacionados à saúde: engravidar, gravidez de risco, proteção à criança etc; poderia ter sido lançado nas águas para se obter riquezas ,ouro, dinheiro, pedras preciosas etc. A teoria das lendas indígenas Uma lenda indígena relata que eles criam na grande cobra que habitava nos rios a Cobra Norato. Durante o dia era uma terrível cobra e à noite era um jovem que dançava com as moças. Algum padre teria lançado a imagem para proteger os índios; Outra lenda diz que, na cidade de Jacareí, apareceu uma grande cobra e alguém a enfrentou lançando a imagem da Imaculada Conceição ao rio, fazendo com que a cobra fugisse. A teoria oficial da Igreja Católica Romana O catolicismo romano possui duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (1 Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma (Annuae Litterae Provinciae Brasilíanae, anni 1748 et 1749)6. A narrativa diz basicamente que, no ano de 1719, os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso lançavam suas redes no Porto de José Corrêa Leite, prosseguindo até o Porto de ltaguassu. Lançando João Alves a sua rede de rastro neste porto, tirou o corpo da Senhora, sem cabeça. Lançando mais abaixo outra vez a rede, conseguiu trazer a cabeça da mesma Senhora. Não tinham até aquele momento apanhado peixe algum. A partir de então, fizeram uma copiosa pescaria que encheu as canoas de peixes. Após esse milagre, surgiram outros relacionados à imagem. A explicação do Dr. Aníbal Pereira dos Reis Segundo o Dr. Aníbal Pereira dos Reis ex-sacerdote, ordenado em 1949, formado em Teologia e Ciências Jurídicas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo, em seu livro A Senhora Aparecida, Edições Caminho de Damasco Ltda, SP, 1988; trata-se de uma grande armação do padre José Alves Vilela , pároco da matriz local. Segundo suas investigações, foi o padre José Alves Vilela quem colocou a imagem no rio e iniciou planejadamente a divulgação dos supostos milagres, além de estar manipulando todo tempo a imagem e divulgando seus supostos milagres. Pequena cronologia da Imagem 1717— Pescadores apanharam no rio a Imagem da Conceição Aparecida 1745-1903 — A festa principal da Conceição Aparecida é celebrada em 08 de dezembro; 1888 — No dia 06 de novembro, a princesa Isabel visita pela segunda vez a basílica e deixa como ex-voto uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis; 1929 — Celebração dos 25 anos da Coroação de Maria em um Congresso Mariano; 1930— No dia 16 de julho, o Papa Pio XI assina o decreto, declarando Conceição Aparecida a Padroeira do Brasil; 1931 — No dia 31 de maio, a imagem de barro da Conceição Aparecida é declarada, oficialmente, na Capital Federal a Padroeira do Brasil. Getúlio Dornelles Vargas, era o presidente naquela época. Segundo o padre Júlio J. Brusto­loni, Na Esplanada do Castelo, outra multidão aguardava a chegada da Imagem Milagrosa. No grande estrado, junto do altar da Padroeira, encontravam-se o Presidente da Re­pública, Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Ministros de Estado, membros do Corpo Diplomático credenciados junto do nosso governo, e outras autoridades civis, militares e eclesiásticas. O Sr. Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella, estava ao lado do Presidente e sua família. Na Esplanada, a Imagem percorreu as diversas quadras para que o povo pudesse vê-la de perto, e, ao chegar ao altar, Dom Leme deu-a a beijar ao Presidente e sua família. Um silêncio profundo invadiu a Esplanada, quando a Imagem foi colocada no altar. Após o discurso de saudação, Dom Leme iniciou o solene ato da proclamação de Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil7. Segundo relata o padre Júlio, após a cerimônia, o povo católico romano gritou: Senhora Aparecida, o Brasil é vosso! Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente. Paz ao nosso povo! Salvação para a nossa Pá­tria! Senhora Aparecida, o Brasil vos ama, o Brasil em vós confia! Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama, Salve Rainha!8 O QUE É IDOLATRIA Vejamos algumas definições: Ídolo. S.m. 1. Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa, 2. Objeto no qual se julga habitar um espírito, e por isso venerado. 3. Fig. Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivo. Idólatra. Adj. 2 g. 1. Respeitante à, ou próprio da idolatria. 2. Que adora ídolos. 3. Idolátrico (2). * s. 2 g. 4. Pessoa que adora ídolos; Idolatrar. V t. d. 1. Prestar idolatria (1) a; amar com idolatria (1); adorar, venerar. 2. Amar com idolatria (2), com excesso, cegamente. Int. 3. adorar ídolos; praticar a idolatria (1). Idolatria. SE. 1. Culto prestado a ídolos. 2. Amor ou paixão exa­gerada, excessiva9. Idolatria- 1. Essa palavra vem do grego, eídolon, ídolo, e latreúein, adorar. Esse termo refere-se à adoração ou veneração a ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido mais lato, pode indicar veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição etc, que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos ( 10). O culto à imagem esculpida, deuses de fundição, imagem de escultura, estátua, figura de pedra, imagens sagradas ou ídolos é idolatria e profanam a ordem divina. Não farás para ti imagens esculpidas, nem qualquer imagem do que existe no alto dos céus, ou do que existe embaixo, na terra, ou do que existe nas águas, por debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto (Ex 20.4) Não vos voltareis para os ídolos, nem fareis para vós deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus (Lv 19.4) Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra para inclinar-vos diante dela. Eu sou o Senhor vos­soDeus (Lv26.1) Confundidos sejam todos os que adoram imagens de esculturas, que se gloriam de ído­los inúteis… (SI 9 7.7) Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não fa­lam, têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem, têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam, têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua gar­ganta; Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam. (SI .115.4-9 e 135.15-18) A tua terra está cheia de ídolos, inclina­ram-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. Pelo que o homem será abatido, e a humanidade humilhada; não lhes perdoes! (Is 2.8-9) … Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11; Lc 4.8) O principal de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças (Mc .12.29-30; Mt 22.37). Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e impor­ta que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo.4.23-24) Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em si mesmo vendo a cidade tão entregue à idolatria (At 1 7.16) Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1 Co 6.10-11; Ef5.5) Não vos façais idólatras, como alguns deles; como está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar (1 Co 10.7). E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois santuários do Deus vivente… (2 Co 12.2) As obras da carne são conhecidas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (GI 5.5) Filhinhos, guardai-vos dos ídolos(1 Jo5.21) * Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda mor­te (Ap 21.8) Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira (Ap. 22.1 5). Deus proibiu ao seu povo a confecção e o culto a imagens, estátuas etc, visto que os povos pagãos atribuíam a esses artefatos de barro, madeira ou outro material corruptível, um caráter religioso. Acreditavam, além do mais, que a divindade se fazia presente por meio dessa prática. O Deus Todo-Poderoso ensinou seu povo a não cultuar imagens. Sua palavra era tão poderosa no coração do seu povo, que, embora muitos homens santos, profetas e sacerdotes, homens exemplares, com todas as virtudes para serem canonizados (os heróis da Bíblia), não foram pretextos para serem adorados ou cultuados, nem fizeram suas imagens e nem lhes prestaram culto. Deus proibiu seu povo de fabricar imagens de escultura, de fundir imagens para cultuá-las (Ex 20.23 e 34.1 7). Algumas imagens que Deus mandou fazer não tinham por objetivo elevar a piedade de Israel e nem ser­viam de modelo para reflexão ou conduta. Eram apenas símbolos decorativos e representativos. Deus mandou fazer a Arca da Aliança; mandou fazer figuras de querubins no Tabernáculo e no Templo, entre outros utensílios (1 Rs 6.23-29; 1 Cr 22.8-1 3; 1 Rs 7.23-26) , além de outros ornamentos (1 Rs 7.23-28). Essas figuras, porém, jamais foram adoradas ou veneradas, ou vistas como objeto de culto. Se os filhos de Israel tivessem adorado, cultuado ou venerado esses objetos, sem dúvida, Deus mandaria destruí-los. Foi isso o que aconteceu com a serpente de bronze, levantada por Moisés no deserto, quando se tornou objeto de culto (2 Rs 18.4). Quando analisamos esta questão na história da nação de Israel, o povo que recebeu os mandamentos de Deus e a preocupação dos judeus religiosos em manter-se fiéis, podemos entender que, apesar do Antigo Testamento proibir a confecção de imagens relativamente, no entanto a adoração ou culto a imagens era absolutamente proibido: Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto (Ex 20.4b). Em algumas sinagogas do século III e até hoje encontramos pinturas de heróis da fé em seus vitrais etc, jamais, entretanto, veremos judeus orando, cultuando ou invocando Moisés, Abraão ou Ezequiel. Não encontramos argumento algum que justifique o culto, veneração ou a fabricação de imagens no Novo Testamento. • A Bíblia mostra que Paulo sofria por ver o povo entregue a idolatria: Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria (At 1 7.1 6). • Paulo foi atacado pelos artífices, ourives e comerciantes de imagens: Certo ourives, por nome Demétrio, que fazia de prata miniaturas do templo de Diana, dava não pouco lucro aos artífices. Eles os ajuntou, bem como os oficiais de obras semelhantes, e disse: Senhores, vós bem sabeis que desta indústria vem nossa prosperidade. E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que fazem com as mãos. Não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a ser destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram. Ouvindo isto, encheram-se de ira, e clamaram: Grande é a Diana dos efésios! (Atos 19.24-28) O culto aos santos só começa a partir de cem anos, aproximadamente, depois da mor­te de Jesus, com uma tímida veneração aos mártires11. A primeira oração dirigida expressamente à Mãe de Deus é a invocação Sub tuum praesidium, formulada no fim do século III ou mais provavelmente no início do 1V12. Não podemos dizer que a veneração dos santos — e muito menos a da Mãe de Cristo — faça parte do patrimônio original13. Se o culto aos santos e a Maria fosse correto, João, que escreveu o último evangelho, aproximadamente no ano 100 d.C. , certamente falaria sobre o assunto e incentivaria tal prática. Ele, porém, nos adverte: Filhinhos, guardai-vos dos ídolos (1 Jo 5.21). Na luta para justificar o culto às imagens, bem como seu uso nas Igrejas, os católicos apresentam a teoria da pedagogia divina. D. Estevão Bettencourt resume assim a teoria: . . .0s cristãos foram percebendo que a proibição de fazer imagens no Antigo Testamento tinha o mesmo papel de pedagogo (condutor de crianças destinado a cumprir as suas funções e retirar-se) que a Lei de Moisés em geral tinha junto ao povo de Israel. Por isto, o uso das imagens foi-se implantando. As gerações cristãs compreenderam que, segundo o método da pedagogia divina, atualizada na Encarnação, deveriam procurar subir ao Invisível passando pelo visível que Cristo apresentou aos homens; a meditação das fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas se tornaram recursos com que o povo fiel procurou aproximarse do Filho de Deus14. Assim criaram a idéia de que, nas igrejas as imagens torna­ram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das crianças, exercendo função pedagógica de grande alcance. E o que notam alguns escritores cristãos antigos: O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente (S. Gregório de Nissa, Panegírico de S. Teodoro, PG 46,73 7d). O que a Bíblia é para os que sabem ler, a imagem o é para os iletrados (São João Damasceno,De imaginibus 1 1 7 PG 94, 1 248c)5 Levando-se em consideração que um dos objetivos da Igreja Católica Romana é ensinar a Bíblia ao povo através das imagens, especialmente aos menos alfabetizados, surge-nos algumas perguntas: Por que se faz culto a elas, se o objetivo é ensinar a Bíblia? Por que após passar dezenas de anos, com milhares de católicos alfabetizados, ainda insistem em cultuar imagem? Se realmente a imagem fosse o livro daqueles que não sabem ler, por que os católicos alfabetizados são tão devotos e apegados às imagens? Será que podemos desobedecer a Bíblia para superar uma deficiência de entendimento? Onde está a base bíblica para esta Teoria da Pedagogia Divina? Será que a encarnação do verbo poderia servir de base para se fazer imagens dos santos e cultuá-los? A Igreja Católica Romana apresenta basicamente duas fontes para justificar o culto às imagens: a tradição e as opiniões de seus líderes. Em resumo: opinião dos homens. Citam a Bíblia quando existe alguma possibilidade de apoio às suas doutrinas. Esquecem o ensino do famoso clérigo católico romano, Padre Vieira: As palavras de Deus prega­das no sentido em que Deus as disse, são palavras de Deus; mas pregadas no sentido em que nos queremos, não são palavras de Deus, antes podem ser palavras do demônio16. A Palavra de Deus condena o culto às imagens. Os argumentos do catolicismo romano a favor do culto às imagens fazem-nos lembrar de um rei na Bíblia, chamado Saul, que quis agra­dar a Deus com sua opinião, mesmo contrariando frontalmente a Palavra de Deus (1 Sm 15.1-23). O catolicismo romano, de modo semelhante, contrariando a Bíblia, entende que a imagem é o livro daqueles que não sabem ler. O rei Saul, achava que oferecer sacrifícios era melhor, mais lógico, mais correto, mais racional. Acreditava que estava prestando um grande serviço a Deus (1 Sm 15.20-21). Deus, no entanto, o reprovou, dizendo: Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à sua palavra? Obedecer é melhor do que sacrificar, e atender melhor é do que a gordura de carneiros (1 Sm15.22). Deus proíbe terminantemente o culto a ídolos e imagens (Ex 20.1 -6; Lv 26.1; Nm 33.52; Dt.27.15; 2 Rs .21.11; Sl115.3-9; 135.15-18; 1s2.18; 41.29; Ez 8.9-12; Mt4.1 1; At 15.20; 21.25; 2 Co 6.16). O catolicismo romano ensina o culto à imagem inventando uma teoria, contrária à Bíblia e insiste em dizer que está fazendo isso para ajudar a obra de Deus. Ainda que Saul pensas­se estar prestando um serviço a Deus, como fazem aqueles que prestam culto à imagem da Conceição Aparecida, seu ato foi uma desobediência à Palavra de Deus, e isso é considerado rebelião (1 Sm 15.21-26).A Bíblia diz: rebelião é como pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Por­quanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou… (1 Sm 1 5.2 3). Prezado leitor, o culto às imagens será sempre uma abominação a Deus. E a marca e a continuidade do paganismo. Cristianismo é a fé exclusiva na obra do Senhor Jesus (Jo.3.1 6; Rm5.8; Ef2.8-9;1 Tm2.5;Tt2.11).E adoração exclusiva a Deus: .. Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11; Lc 4.8). O principal de todos os mandamentos é Ouve, á Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor! Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças (Mc 1 2.29-3Q~ Mt 92 37). Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23-24). ENTENDENDO A ESTRUTURA PIRAMIDAL DO CULTO DA IGREJA CATÓLICA LATRIA – ADORAÇÃO A DEUS HIPERDU LIA – DEVOÇÃO Á MARIA DULIA- DEVOÇÃO AOS SANTOS E AOS ANJOS A Dificuldade do Catolicismo Romano para justificar essa Teoria. Se os católicos romanos se limitassem a exaltar os heróis da fé, e a propô-los como modelo a ser seguido, não haveria nenhum problema. Assim agem também os cristãos genuínos. Infelizmente, não é isso que acontece. Por mais que o líderes católicos romanos se esforcem em suas infindáveis apologias ou explicações, elas não passam de tentativas vãs e superficiais. Exemplo dessa tentativa é a teoria de três tipos de devoção: a dulia, a hiperdulia e a latria. Perguntamos: qual a diferença que pode haver entre a dulia e a hiperdulia? Qual a diferença das duas com a latria? A verdade é que os três termos se confundem. Os dois termos (dulia e hiperdulia) podem estar envolvidos com a latria e tudo se torna uma distinção que não distingue coisa alguma. As pessoas que se prostram diante de uma imagem da Conceição Aparecida, ou de São João, ou de São Sebastião ou de Jesus sabem que estão cultuando em níveis diferentes? Para elas não seria tudo a mesma coisa? Imagine um católico romano bem instruí­do que vai para o culto. Primeiramente ele pretende cultuar São João. Dobra então seus joelhos diante da imagem de São João e pratica a dulia. Depois, irá prestar culto a Maria, deixando, nesse momento, de praticar a dulia e passando a praticar a hiperdulia. Finalmente, com intenção de cultuar a Deus, ele começa a praticar a latria. Não acreditamos que o povo católico ro­mano saiba diferenciar a dulia, a hiperdulia e a latria, e mesmo que soubesse diferenciá-las, dificilmente conseguiria respeitar os limites de cada uma. Qual é a diferença? Adoração e Veneração. Há diferença entre adorar e prestar culto? Se prostrar-se diante de um ser, dirigir-lhe orações e ações de graça, fazer-lhe pedidos, cantar-lhe hinos de louvor não for adoração, fica difícil saber o que o catolicismo romano entende por adoração. Chamar isso de veneração é subestimar a inteligência humana. Culto aos santos. Analisando essas práticas católicas à luz da Bíblia e da história, fica claro que são práticas pagãs. O papa Bonifácio IV, em 610, celebrou pela primeira vez a festa a todos os santos e substituiu o panteão romano (templo pagão dedicado a todos os deuses) por um templo cristão para que as relíquias dos santos fossem ali colocadas, inclusive Maria. Dessa forma o culto aos santos e a Maria17 substituiu o culto aos deuses e as deusas do paganismo. Maria é deusa para os católicos? Os católicos manifestam um sentimento de profunda tristeza quando afirmamos que Maria é reconhecida como deusa no catolicismo. Dizem que não estamos sendo honestos com essa declaração, mas os fatos falam por si mesmos.O livro Glórias de Maria, publicado em mais de 80 línguas, da autoria de Afonso Maria de Ligório, canoniza­do pelo Papa, atribui à Maria toda a honra e toda a glória que a Bíblia confere ao Senhor Jesus Cristo. Chama Maria de onipotente, além de mencionar outros atributos divinos: Sois onipotente, á Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis18. .Os pecadores só por intercessão de Maria obtém o per­dão19…, O mãe de Deus vossa proteção traz a imortalidade; vossa intercessão, a vida20. Em vós, Senhora, tendo colocado toda a minha esperança e de vós espero minha salvação, . . . Maria é toda a esperança de nossa salvação, acolhei-nos sob a vossa proteção se salvos nos quereis ver; pois só por vosso intermédio esperamos a salvação21. Os querubins. A passagem bíblica dos querubins do propiciatório da arca da aliança (Êx 25.18-20), advogada pelos teólogos católicos romanos, não se re­veste de sustentação alguma, pois não existe na Bíblia uma passagem sequer em que um judeu esteja dirigindo suas orações aos querubins, ou depositando sua fé neles, ou lhes pagando promessas. Esse propiciatório era a figura da redenção em Cristo (Hb 9.5-9). A Bíblia condena terminantemente o uso de imagem de escultura como meio de cultuar a Deus (Êx 20.4, 5; Dt 5.8, 9). O culto aos santos e a adoração à Maria, à luz da Bíblia, não apresentam o catolicismo romano como religião cristã, mas como idolatria (1 Jo 5.21). Jesus disse: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (M t 4.10). O anjo disse a João: Adora somente a Deus (Ap .19.10; 22.9). Pedro recusou ser adorado por Cornélio (At.10.25,26). Embora a Igreja Católica Apostólica Romana tenha declarado que a imagem de barro da Conceição Aparecida seja a Padroeira e Senhora da República Federativa do Brasil, consagrando o dia 12 de outubro a esse culto estranho às Escrituras Sagradas, os cristãos evangélicos, alicerçados na autoridade da Bíblia Sagra­da, declaram como Paulo: E toda língua confesse que JESUS CRISTO E O SENHOR, para glória de Deus Pai(Fl 2.11). Notas:

Confissões de um ateu

Sou ateu. Essa palavra dói, eu sei. É como se a minha descrença agredisse os que acreditam em Deus. Ou, pior, despertasse a piedade dos que enxergam nisso um desamparo profundo e inconsolável.Sou ateu. Essa palavra dói, eu sei. É como se a minha descrença agredisse os que acreditam em Deus. Ou, pior, despertasse a piedade dos que enxergam nisso um desamparo profundo e inconsolável. Admito que é uma opção solitária, desagregadora, fria. Não é fácil viver sem devoção. Mais difícil deve ser morrer desse jeito. Sem desespero não há esperança. Ao que tudo indica, ao nascer, somos todos ateus, por pura ignorância. Mas, ainda na infância, nenhum de nós escapa de olhar para o firmamento e nele enxergar alguma caridade igualmente infinita. É muito acolhedor pensar que a compaixão nos está reservada, que jamais seremos órfãos, que alguém zela por nós. Quando criança, acreditava em Deus. Não sei exatamente em que momento meus sentidos não suportaram a lógica divina. Foram muitas as razões que me fizeram duvidar da fé. Foi emocionante saber que não daria conta de algo tão grandioso, que meu tempo é curto, que minha insignificância é o bastante. Cada homem, cada mulher, passou a ser importante, consistente, irreversível. Somos todos iguais perante nós mesmos, concluí. O ateísmo só é digno se praticado com prudência e tolerância. Nada mais sinistro do que um ateu arrogante. Ainda vão descobrir que a Inquisição foi perpetrada por hereges infiltrados. Aquilo deve ter sido obra de homens iníquos, sádicos e tomados de soberba. Também desconfio que um ataque terrorista só é possível pelas mãos de pessoas dispostas a tudo, assim na terra como no céu. São muitos os caminhos que nos levam. A ninguém é dado o poder da verdade sobre o outro, assim como não existe carrasco sem vítima, bondade sem esforço, humildade sem humilhação. Pelo que pude perceber, estamos aqui para aprender e ensinar, errar e perdoar, amar e ser amado, crescer e multiplicar. Não tenho forças para me sentir um escolhido, mas tento ser forte ao fazer minhas escolhas. Nenhum paraíso me espera. Torço para que não haja inferno. Dos dez mandamentos, deixei de cumprir uns quatro ou cinco, mas, confesso, não me arrependo. Respeito muito o segundo: não levantar o nome de Deus em vão. Gosto de ler a Bíblia. Nosso corpo é um templo. Nossas vidas, uma dádiva. Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. Espero que todos tenham um feliz Natal. Admito que é uma opção solitária, desagregadora, fria. Não é fácil viver sem devoção. Mais difícil deve ser morrer desse jeito. Sem desespero não há esperança. Ao que tudo indica, ao nascer, somos todos ateus, por pura ignorância. Mas, ainda na infância, nenhum de nós escapa de olhar para o firmamento e nele enxergar alguma caridade igualmente infinita. É muito acolhedor pensar que a compaixão nos está reservada, que jamais seremos órfãos, que alguém zela por nós. Quando criança, acreditava em Deus. Não sei exatamente em que momento meus sentidos não suportaram a lógica divina. Foram muitas as razões que me fizeram duvidar da fé. Foi emocionante saber que não daria conta de algo tão grandioso, que meu tempo é curto, que minha insignificância é o bastante. Cada homem, cada mulher, passou a ser importante, consistente, irreversível. Somos todos iguais perante nós mesmos, concluí. O ateísmo só é digno se praticado com prudência e tolerância. Nada mais sinistro do que um ateu arrogante. Ainda vão descobrir que a Inquisição foi perpetrada por hereges infiltrados. Aquilo deve ter sido obra de homens iníquos, sádicos e tomados de soberba. Também desconfio que um ataque terrorista só é possível pelas mãos de pessoas dispostas a tudo, assim na terra como no céu. São muitos os caminhos que nos levam. A ninguém é dado o poder da verdade sobre o outro, assim como não existe carrasco sem vítima, bondade sem esforço, humildade sem humilhação. Pelo que pude perceber, estamos aqui para aprender e ensinar, errar e perdoar, amar e ser amado, crescer e multiplicar. Não tenho forças para me sentir um escolhido, mas tento ser forte ao fazer minhas escolhas. Nenhum paraíso me espera. Torço para que não haja inferno. Dos dez mandamentos, deixei de cumprir uns quatro ou cinco, mas, confesso, não me arrependo. Respeito muito o segundo: não levantar o nome de Deus em vão. Gosto de ler a Bíblia. Nosso corpo é um templo. Nossas vidas, uma dádiva. Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. Espero que todos tenham um feliz Natal.

O QUE É METAFÍSICA?

A Metafísica compreende os aspectos estruturais e energéticos que coordenam as matérias orgânicas e inorgânicas. É um estudo especial sobre a essência do universo, sua formação e dos seres que nele habitam. Ela nos proporciona uma ótica ampla dos fatores tempo e espaço, bem como do senso do Bem e do Mal, categorias imutáveis e eternas, constituintes das causas primitivas do mundo físico. O termo metafísica significa: meta = além e física = matéria. Portanto, tudo aquilo que estiver além do físico poderá ser considerado Metafísica. Ela compreende a esfera psíquica, emocional, energética, espiritual e sentimental. A metafísica parte do princípio de que é a alma que organiza a matéria e não o físico que cria a essência. Na Califórnia, o estudo da Metafísica se encontra em estágio mais avançado que no Brasil. Sem nenhuma conotação religiosa ou doutrinária, as idéias metafísicas independem de qualquer opção de religiosidade. Entretanto, aqueles que as abraçam caracterizam-se, em especial, pelo cultivo de uma espiritualidade cada vez mais livre e mais independente. A Metafísica atual apresenta duas características importantes: aqueles que se dedicam a estudá-la e a praticá-la profunda e verdadeiramente, somam a ela a contribuição dos seus próprios conhecimentos e experiências pessoais, conforme sua área de pesquisa e atuação; o outro fato importante que a caracteriza é a fácil assimilação popular. Em linguagem simples, ela toca o coração das pessoas e movimenta a sua inteligência, levando ao seu conhecimento essa "outra maneira de pensar e de sentir a vida", ou levando, em outras palavras, a proposta do desenvolvimento contínuo e gradual da consciência. Estimulando o nosso poder de discernimento e a nossa responsabilidade diante da vida, independentemente de "classes" sociais (culturais ou econômicas), possibilita a efetiva transformação individual e social que, sabemos, só pode ocorrer de dentro para fora de cada um de nós, em benefício do bem coletivo. CONCEITO ESSENCIAL DA METAFÍSICA A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas. Ficam hipnotizadas pela idéia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou responsabilidade. É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação. Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: "Deus ou o destino quis assim" ou "Não aconteceu porque não era para ser". Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. «Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima!». «O vitimismo é uma forma infantil de lidar com os fatos». O "vitimismo" é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer. Alimentar pensamentos negativos não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor. De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência. Quando "acidentes" acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos. Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa facil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade. Um acidente parece sempre algo inexplicavel, e o acaso um mistério agindo aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais. A idéia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitavel crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento. A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis. Qual a explicação plausivel para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida? A resposta é: «Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino.» Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc, é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino. Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida. A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor. Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova. Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas pessoas é dificil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém - nem mesmo Deus - pelo que se passa com elas. Você está disposto a encarar a vida por uma nova ótica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores. Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir. Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas adversidades. A vida não é estúpida nem inconsequente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino. Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsavel é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade. Ser responsavel é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento você pode acreditar ou desacreditar, só depende de você. Portanto... «CUIDADO COM O QUE VOCÊ ACREDITA!» Não é facil admitir essa verdade. Reconhecer que nós mesmos somos causadores daquilo que deu errado. É cômodo crer que a vida não é boa, que as pessoas são responsáveis por nossa infelicidade, mas o dificil é admitir que não estamos fazendo o nosso melhor. Quando tomamos essa consciência, ficamos numa encruzilhada. Podemos mergulhar na culpa, deteriorando nossa capacidade de agir, ou nos fortalecer com a consciência de que podemos mudar o curso de nossa existência através de uma atuação diferenciada na realidade, dando o nosso melhor para obter o melhor da vida.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Valdemiro Santiago seria mesmo enviado de Deus?

Só há poder na oração feita pelo Apóstolo Valdemiro Santiago?

Só há poder na oração feita pelo Apóstolo Valdemiro Santiago?

Uma irmã escreveu para o Blog editado por Daniel Pearl, recomendando que a Ministra Dilma Russef procure o pastor Valdemiro Santiago para orar por ela.
Aproveitando o assunto, lembrei-me de que ontem, ao assistir o Programa de TV da Igreja Mundial do Poder de Deus vi um dos entrevistados dizendo que várias pessoas evangélicas de outras denominações e também católicas, de sua cidade (interior de Minas Gerais), estavam fazendo caravanas para receber a oração do Apóstolo, em São Paulo. Valdemiro perguntou-lhe, como sempre faz: “quer dizer que as pessoas de outras igrejas estão vindo aqui?“.
Tais palavras tem um propósito nítido e é lamentável a atitude deste líder religioso ao agir assim.
A romaria para receber a ‘bênção’ do pastor Valdomiro tem deixado Deus entristecido, pois a honra e a glória pertence só a Ele.
Leia a matéria abaixo:
Com amor e carinho para Ministra Dilma
Que ela procurasse o Ministério do Pastor Waldomiro Santiago, porque Deus tem usado ele para ministrar a cura de todas as enfermidades, e que ela viesse a crer,que o nosso DEUS O TODO PODEROSO PODE CURÁ-LA E ELE USA A FERRAMENTA QUE ELE QUISER, E NO MOMENTO ELE TEM USADO ESSE HOMEM DE DEUS. Eu prima de Ruhe, que ora escrevo, desejo a ministra muitas bênçãos da parte do nosso Senhor Jesus Cristo, creia que ele e poderoso, ele curou minha irmã, e cura a senhora Ministra Dilma também. 021-337x-xx48-Ruthe Xavier (mãe, do lar, serva de Deus). 021-310x-xx86 – Miriam( serva de Deus, do lar, advogada).

Marcos Pereira, o pastor dos bandidos, afirma ter recuperado cinco mil criminosos

Marcos Pereira, o pastor dos bandidos, afirma ter recuperado cinco mil criminosos

A revista ISTO É desta semana, publica uma matéria com o pastor Marcos Pereira, famoso por trabalhar na recuperação de criminosos. O pastor, que tem entre seus missionários o ex-pagodeiro Waguinho, afirma na reportagem que já recuperou 5 mil criminosos. “O Rio de Janeiro não está pior graças a mim”, diz o pastor Marcos, o único a entrar em lugares onde a própria polícia evita.
O púlpito da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud) era o centro das atenções. Diante de 800 pessoas humildes, o líder e fundador da congregação, o pastor Marcos Pereira, esconjurava o demônio, como faz todo sacerdote evangélico, em uma quarta-feira de janeiro. Em determinado momento, o religioso deu uma pausa e conclamou, ao microfone: “Peço aos criminosos convertidos que estão aqui para vir ao palco fazer uma foto para a revista ISTOÉ”.
De repente, como em uma romaria, homens começaram a se levantar de todos os lados da igreja e a andar em direção ao pastor. Na tropa de mais de 50, alguns chamavam a atenção por serem ainda adolescentes. Todos são ex-assassinos, traficantes, drogados ou ladrões transformados, hoje, em pessoas com aparência inofensiva e sempre dispostas a falar de Cristo. A Igreja está localizada na Baixada Fluminense, território do Rio de Janeiro marcado pela violência.
O pastor encerrou a pregação puxando uma música gospel cuja letra se conecta diretamente com aqueles homens: “Eu, que era ovelha perdida, hoje tenho nova vida, caminhando com Jesus.” Pelas contas de Marcos Pereira, 53 anos, ele e seus missionários – entre os quais o ex-pagodeiro Wagner Dias Bastos, o Waguinho (foto abaixo junto com o pastor Marcos orando por um traficante), ex-vocalista do grupo “Os Morenos” e hoje braço direito do pastor – já recuperaram mais de cinco mil bandidos e viciados nos últimos 20 anos.
Alguns eram famosos e temidos chefões do tráfico, como José Amarildo da Costa, o Maílson do Dendê, que, junto com o irmão Milton Romildo Souza da Costa, o Miltinho do Dendê, chefiou o crime organizado na Ilha do Governador, nos anos 90. “O Rio de Janeiro não está pior graças a mim”, exagera o pastor, no seu estilo sensacional e sensacionalista. Mas é fato que é o único a entrar com seus obreiros em lugares tão perigosos que a própria polícia só incursiona após um planejamento prévio. Em contato com os bandidos, Pereira consegue, muitas vezes, convencê-los a trocar o fuzil pela “Bíblia”.
Mas seus métodos são polêmicos. O pastor filma a conversão de criminosos em bocas de fumo e também o resgate dos sentenciados à morte pelo tráfico, normalmente após bárbaras torturas e à beira da execução. Em seguida, vende os DVDs com essas imagens. Diz que, assim, sustenta a Igreja. “Ninguém me ajuda”, reclama Pereira, que estima em R$ 200 mil mensais as despesas com o tratamento dos regenerados.
Segundo ele, o mais importante é ter salvado em torno de 700 condenados à morte pelos traficantes. Seu estilo midiático de trabalhar acaba despertando mais suspeitas do que admiração. Alguns dizem que ele ajuda a lavar dinheiro do tráfico, outros o acusam de fazer marketing de sua missão. Ele nega. Há anos, é alvo de investigação das polícias Estadual e Federal, mas nada foi provado. “É tudo safadeza. A polícia me persegue”, reage.
Em meio a tantas suspeitas, ele responde a apenas duas ações por crimes ambientais por destruir parte da vegetação da reserva biológica de Tinguá, Nova Iguaçu, onde fica a fazenda Vida Renovada, usada para recuperar os bandidos arrependidos. A doutrina de sua Igreja é arcaica.
Talvez por isso, o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, tenha desistido de se converter, apesar de ter sido presença certa em todos os cultos comandados por Pereira quando ele visitava a cadeia onde o artista cumpria pena por associação com o tráfico de drogas, em 2008. De fato, as regras são extremamente rigorosas. O pastor proíbe a leitura de jornais e revistas, assim como recomenda aos fiéis que não assistam à tevê, não usem as cores vermelha e preta, não tenham plantas e nem criem animais, nem sequer mantenham bichos de pelúcia em casa.
Segundo ele, o demônio se esconde em todas essas coisas. Tomar Coca-Cola também é proibido, pelo fato de a fórmula do refrigerante não ser conhecida. As mulheres só podem usar roupas que não marquem o corpo e, os homens, calças e camisas de manga comprida. Banhos de mar ou piscina e a prática de esportes só podem ocorrer com as pessoas vestidas. Talvez por isso tenha dificuldade de engordar o rebanho. Adud tem apenas 1,5 mil fiéis em cinco cidades. Pereira ganhou notoriedade em 2004 quando, a pedido do então governador Anthony Garotinho, negociou a rendição de detentos amotinados na Casa de Custódia de Benfica, que ameaçavam matar os reféns. “Essa intimidade com traficantes levanta dúvidas, em quem não o conhece, sobre o comprometimento dele com os bandidos”, analisa o cientista social Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança.
Apesar de não concordar com a metodologia do pastor, Soares reconhece a importância e seriedade do trabalho. O pastor Marcos é uma das poucas pessoas que transitam em todas as favelas cariocas, independentemente da facção criminosa que a controla. O que é um fenômeno e tanto, pois a realidade do Rio ensina que quem frequenta área dominada por uma quadrilha não pode ingressar na favela da facção rival, nem para visitar parentes, sem correr o risco de morte. “Pensava que ele ia à favela ver as coisas e depois caguetar para os inimigos”, conta Alexandre Vieira Pacheco, 33 anos, que não gostava do pastor quando era segurança das bocas de fumo da Favela de Acari.
Pacheco foi convertido há cinco anos. Para militantes da ONG Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Pereira poderia, graças a seu trânsito livre em favelas, ter ações mais humanitárias, como denunciar as condições subumanas em que vivem os presos ou as arbitrariedades praticadas pela polícia. “Para nós, que temos como foco principal a questão dos direitos humanos, o trabalho do pastor Marcos Pereira não soma nada”, afirma o engenheiro Maurício Campos, 47 anos, militante da Rede. “A melhor forma de recuperar um preso é se esforçar para que a Lei de Execuções Penais seja cumprida”, diz.
Representantes da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa também reclamam dos métodos do pastor, explicando que quando Pereira prega que não foi o homem que roubou, traficou ou matou, mas põe a culpa no Exu ou no Zé Pilintra (entidades espirituais), os bandidos convertidos tornam- se uma ameaça. “Todo traficante evangélico quer fechar os terreiros na comunidade que domina”, revela uma vítima de preconceito religioso num morro do Rio, que pede para não ser identificada por medo de represália. Entretanto, o padre Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vê com bons olhos o trabalho do pastor “desde que por trás dessas ações não haja interesses que não sejam a defesa e a promoção da vida.” (FONTE: Revista ISTO É)
Biografia do pastor Marcos Pereira
Brasileiro, natural do Rio de Janeiro, nascido em 29 de novembro de 1956, filho de Creuza Pereira da Silva e Armando Marinhos dos Santos, casado com Ana Madureira da Silva e pai de Nívea Madureira da Silva e Filipe Madureira da Silva.
Marcos é o terceiro de oito irmãos, nasceu em berço espírita, de classe média, e ainda bem novo começou a trabalhar e a conhecer o “mundo”. Sua profissão durante muito tempo foi a de maître de restaurante na zona sul do Rio de Janeiro. Tempos depois foi proprietário de um restaurante na Baixada Fluminense.
Neste período, vivia totalmente envolvido nas noitadas, bebedeiras e prostituição. Fazendo também parte assiduamente da torcida organizada do Flamengo, em seu vocabulário de cada 10 palavras 9 eram palavrões.
Em 1974 conheceu sua esposa e em 1982 tiveram a primeira filha, Nívea. Depois de 2 anos do nascimento de Nívea, decidiram se casar, assumindo um compromisso diante de Deus e dos homens.
Mesmo assim, continuou a viver longe dos caminhos de Deus, pois ele sempre foi muito incrédulo e contra os crentes.
Porém, Marcos tinha um amigo de trabalho chamado Araújo de Carvalho, que sendo crente e dando um bom testemunho de sua vida, orou por Marcos durante aproximadamente 7 anos.
Um trabalho muito sábio e constante. E foi assim que no momento de Deus, este homem foi usado para levar Marcos a conhecer Jesus, pois seu amigo Araújo sabia que quem convence e converte o homem é o Espírito Santo.
Aos seus 33 anos, Marcos teve uma experiência muito forte com o as hostes espirituais da maldade, sendo revelado por Deus que Satanás se apresentaria para ele. Muitos acharam que era loucura, mas como os espirituais a tudo discernem, seu amigo Araújo foi usado por Deus para efetuar uma oração e, então, o diabo foi embora. A partir daí, aquele que não acreditava em Deus passou a buscar conhecê-lo.
Em uma noite de segunda-feira, no ano de 1989, este amigo sabiamente o convidou para ir a um teatro. Chegando lá, era realizado um culto de louvor e adoração a Deus, onde o Pastor Silas Malafaia trouxe uma linda e poderosa mensagem da Palavra de Deus a qual, pela vontade divina, era exatamente uma revelação de tudo o que Marcos vivia. E foi assim que seu amigo o conduziu para um culto onde ele ouvindo a Palavra de Deus, foi tocado diretamente em seu coração se entregando assim a Cristo e sendo curado de todas as enfermidades físicas e espirituais. A partir daí, sua vida foi radicalmente transformada e Marcos começou a dedicar sua vida à obra de Deus, negando todas as coisas do velho homem e nascendo uma nova criatura.
No dia 24 de junho de 1989, Marcos foi batizado nas águas e a partir daí começou cada vez mais buscar a Deus e se aprofundar em Sua Palavra, desenvolvendo-se e entregando-se de modo pleno aos trabalhos espirituais, cumprindo assim o mandamento deixado por nosso Senhor Jesus: “Ide!”, até que, em uma noite de quinta-feira, no dia 20 de julho do mesmo ano, na cozinha de sua casa, em um encontro de irmãos cristãos, Deus o selou com o Espírito Santo e ele recebeu dom de falar em Línguas e o dom da Profecia. E Deus para completar as vitórias, concedeu a sua esposa Ana, que era condenada a não ter mais filhos, seu filho Filipe.
Iniciou-se assim um grande ministério em sua vida. Primeiro foi ungido evangelista e assumiu o cargo de vice-presidente da Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias.
Deus o convenceu ao amor ao próximo de uma forma muito especial e isso o fez empenhar-se no trabalho de evangelização nos cárceres, trazendo muitas almas carentes para o Reino de Deus.
Em muito pouco tempo, foi eleito por Deus e por todos os membros da igreja como Pastor Presidente da Assembléia de Deus dos Últimos Dias.
Seu ministério como pastor foi consolidado, abrindo mão de sua vida para ouvir e exercer o chamado de Deus, levando o evangelho a toda criatura, cumprindo o grande mandamento “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda tua alma, e de todo o teu entendimento: e amarás a teu próximo como a ti mesmo” Mateus 22:37. Abrindo assim as portas de sua casa para abrigar os destituídos da sociedade, recuperando-os e restituindo-os, ensinando a Palavra de Deus.
O Pastor Marcos iniciou seu trabalho com a igreja nos presídios em 1990, no Presídio de Segurança Máxima, na Ilha Grande. Hoje o Pastor já atua em todas as penitenciárias do Rio de Janeiro e em outros estados do Brasil, tendo milhares de ex-detentos totalmente recuperados.
O Pastor Marcos é também conhecido como um grande mediador de conflitos por ajudar o Estado a por fim em mais de 10 rebeliões em presídios. Como na Casa de Custódia em Benfica no Rio de Janeiro, em maio de 2004, onde o Pastor a convite do Governador Antony Garotinho pôs fim a três dias de rebelião, salvando centenas de pessoas que estavam como reféns.
A Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias prega a Palavra de Deus não só em presídios, mas também em favelas, hospitais, lares, creches e em toda camada social, não tendo distinção de cor, raça ou posição social, levando ao mundo que Jesus tem todo poder de libertar o homem dos vícios, do tráfico e da prostituição. O Pastor Marcos acredita na recuperação do homem através do poder de Deus, que faz do homem uma nova criatura.
Fonte: Revista ISTO É – Edição: 2099 de 29 de janeiro de 2010 e site da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud)
Via: Folha Gospel.com